2009/08/27

PSD NÃO GOSTA DE ÉTICA

Na tertúlia estival, organizada pelo PSD em Portalegre e destinada
ao tirocínio de jovens militantes social-democratas, Marques Mendes
fez uma abordagem à Ética em Política. Este tema parece não ter
causado engulhos aos neófitos em tirocínio mas, como ouvimos e
lemos, causou náusea a alguns militantes do PSD, designadamente
a Paulo Rangel, que ali defendeu a separação da Ética da Política...
Este senhor tem sido a estrela alba da actual líder do PSD, e deve a
ela o lugar que ocupa no PE.
Rangel para ser líder parlamentar em
S. Bento teve de inscrever-se como militante do PSD, pois era um
independente. E a Velha Senhora, habituada às intervenções lisas
do anterior líder parlamentar Pedro Santana Lopes, gostou da voz,
do verbo e da actuação de Rangel. A sua voz fazia lembrar o Botas.
A sua argumentação era melífica, maquiavélica, bem trinada. Não
admira portanto que, passados alguns meses, o deputado Rangel
comece agora a mostrar o seu pendor maquiavelista, savoranolista
e neo-conservador-tardio.
O deputado disse que a Ética tem de ser
separada da Política... e está tudo dito, Rangel é assim mesmo, um
pneu furado, redondo, melífico, que não serve a democracia. Talvez
sirva como déspota iluminado, que aos costumes diz nada e à Ética
ainda menos. Aos poucos a voz de falsete vai revelando a verdade.
Aliás, a Velha Senhora já um dia afirmou que seria bom "governar
6 meses em democracia e outros 6 em ditadura"
-- isto diz tudo.
Decididamente, o actual PSD continua incapaz de se afirmar pela
positiva. Entretanto, a economia vai recuperando, e as fábricas vão
chamando os operários que se encontravam em lay-off. Adiante...

Há valores morais e estéticos que são normativos para a nossa civilização.

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