OS MANCOMUNADOS
O debate de ontem (ou entrevista) entre Jerónimo de Sousa (PCP)
e Francisco Louçã (BE) não passou de mais um salamaleque entre dois
concorrentes que têm por inimgo e adversário José Sócrates e o PS...
Jerónimo de Sousa mantem o "programa e as ideias polílíticas" de há
35 anos; Francisco Louçã revelou ao país que era neto de um militante
comunista e defendeu um Estado gémeo daquele que é defendido por
Jerónimo, ou seja, um Estado capaz de nacionalizar a banca, os seguros,
a energia, e que penalize o grande capital.
A desonestidade intelectual e política destes dirigentes da extrema
esquerda anda a par com a sua demagogia e populismo. Na verdade
eles falam de um mundo que já não existe. Portugal está integrado na
UE (dirigida por um português), parte da legislação é comunitária
e a livre troca de mercadorias e os fluxos de capitais são totalmente
livres. Além disso, para o bem e para o mal, a moeda é comum e as
políticas monetárias são ditadas pelo Banco Central Europeu. Apesar
desta evidência, os mancomunados da "verdadeira esquerda" falam
como se Portugal fosse uma ilha, rica e poderosa, onde os governos
tivessem a função de dirigirem a economia e fabricarem moeda para
distribuir ao povo... É rídiculo pensar assim, mas o populismo destes
dois mancomunados ainda consegue iludir muita gente.
Louçã e Jerónimo não têm um projecto para o país, não conseguem
"inventar" um produto, não são capazes de gerir uma fábrica e vender
a sua produção. Não explicam como pode o país fugir à crise mundial.
Aliás, qualquer deles é tão demagogo, que consegue acusar José
Sócrates e o PS de serem os culpados pela crise financeira e económica
em que vivemos, nós e o resto do mundo. Os dois mancomunados
afirmam que a culpa é de Sócrates, culpando-o por não ter "previsto"
a crise que aí vinha. Como se Sócrates soubesse ler nas estrelas...
Em resumo: o debate de ontem na SIC foi um regresso ao passado.
Ocorre-me perguntar: mas aonde é que eu já vi isto?...
e Francisco Louçã (BE) não passou de mais um salamaleque entre dois
concorrentes que têm por inimgo e adversário José Sócrates e o PS...
Jerónimo de Sousa mantem o "programa e as ideias polílíticas" de há
35 anos; Francisco Louçã revelou ao país que era neto de um militante
comunista e defendeu um Estado gémeo daquele que é defendido por
Jerónimo, ou seja, um Estado capaz de nacionalizar a banca, os seguros,
a energia, e que penalize o grande capital.
A desonestidade intelectual e política destes dirigentes da extrema
esquerda anda a par com a sua demagogia e populismo. Na verdade
eles falam de um mundo que já não existe. Portugal está integrado na
UE (dirigida por um português), parte da legislação é comunitária
e a livre troca de mercadorias e os fluxos de capitais são totalmente
livres. Além disso, para o bem e para o mal, a moeda é comum e as
políticas monetárias são ditadas pelo Banco Central Europeu. Apesar
desta evidência, os mancomunados da "verdadeira esquerda" falam
como se Portugal fosse uma ilha, rica e poderosa, onde os governos
tivessem a função de dirigirem a economia e fabricarem moeda para
distribuir ao povo... É rídiculo pensar assim, mas o populismo destes
dois mancomunados ainda consegue iludir muita gente.
Louçã e Jerónimo não têm um projecto para o país, não conseguem
"inventar" um produto, não são capazes de gerir uma fábrica e vender
a sua produção. Não explicam como pode o país fugir à crise mundial.
Aliás, qualquer deles é tão demagogo, que consegue acusar José
Sócrates e o PS de serem os culpados pela crise financeira e económica
em que vivemos, nós e o resto do mundo. Os dois mancomunados
afirmam que a culpa é de Sócrates, culpando-o por não ter "previsto"
a crise que aí vinha. Como se Sócrates soubesse ler nas estrelas...
Em resumo: o debate de ontem na SIC foi um regresso ao passado.
Ocorre-me perguntar: mas aonde é que eu já vi isto?...
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