O NARIZ DO ROGEIRO
Assisti ontem a um debate na SIC-Notícias no qual participavam
Sarsfield Cabral, Inês Serra Lopes, Clara Ferreira Alves e o afamado
Nuno Rogeiro. O "prato do dia" eram a "escutas a Belém". Clara torcia
pelo PS, Inês parecia neutra, Sarsfield defendia Cavaco. Rogeiro estava
visivelmente enfadado, e, quando tomou a palavra, só faltou chamar de
ignorantes aos seus parceiros. "É preciso saber como funciona a Casa
Civil da PR", dizia ele. "Não é possivel haver intrusão de escutas, não
há escutas do SIR porque o sistema de escutas é sofisticado e pouca
gente saberia manejar o seu mecanismo", replicava Nuno Rogeiro.
A Clara, ao ouvir isto, olhou de lado; o Sarsfield deixou cair o queixo;
e a Inês ficou apalermada com os comentários do Rogeiro, já que
este estava a passar um atestado de menoridade aos seus colegas.
O Rogeiro estava enervado, inquieto, não parava de coçar o nariz,
ora com a mão direita ora com a esquerda. Recostava-se na cadeira,
chegava-se à frente, pendia para o lado direito, depois para o lado
esquerdo, e sempre a coçar o nariz... Estava inquieto, ansioso e tinha
um olhar mortiço. Menosprezava a opinião dos colegas, puxava dos
seus galões, dizendo dos países onde estivera, dos casos de escutas
que estudara, das chancelarias por onde andara, etc. O Nuno estava
a delirar, mas todos o levaram a sério e nem se aperceberam das
carências do comentador, que não parava de coçar o nariz... Faltava
ali a Joana Amaral Dias para diagnosticar o estado ansiolítico do
comentador Rogeiro. Era evidente que carecia de medicação. O gesto
de coçar o nariz não era pavlóvico, mas sim indicativo de carência
de algo para snifar. Mas aquela gente, atordoada pelas "escutas a
Belém", não se apercebeu de que estavam ali perante um grave
problema de saúde e de dependência... Tenham dó, parem um
pouco para ver, sentir e cheirar o que se passa em redor...
NB - Os comentadores de televisão gostam tanto de se afirmar
e de palrar por tudo e por nada, que se esquecem do lugar onde se
encontram a papaguear para o éter. Atrapalham-se uns aos outros,
pisam-se, despenteiam-se, maltratam-se. Mesmo que o adversário
esteja carente de algo, como era o caso de Rogeiro.
A Natureza deu o poder da fala ao homem mas não às aves, felizmente.
Sarsfield Cabral, Inês Serra Lopes, Clara Ferreira Alves e o afamado
Nuno Rogeiro. O "prato do dia" eram a "escutas a Belém". Clara torcia
pelo PS, Inês parecia neutra, Sarsfield defendia Cavaco. Rogeiro estava
visivelmente enfadado, e, quando tomou a palavra, só faltou chamar de
ignorantes aos seus parceiros. "É preciso saber como funciona a Casa
Civil da PR", dizia ele. "Não é possivel haver intrusão de escutas, não
há escutas do SIR porque o sistema de escutas é sofisticado e pouca
gente saberia manejar o seu mecanismo", replicava Nuno Rogeiro.
A Clara, ao ouvir isto, olhou de lado; o Sarsfield deixou cair o queixo;
e a Inês ficou apalermada com os comentários do Rogeiro, já que
este estava a passar um atestado de menoridade aos seus colegas.
O Rogeiro estava enervado, inquieto, não parava de coçar o nariz,
ora com a mão direita ora com a esquerda. Recostava-se na cadeira,
chegava-se à frente, pendia para o lado direito, depois para o lado
esquerdo, e sempre a coçar o nariz... Estava inquieto, ansioso e tinha
um olhar mortiço. Menosprezava a opinião dos colegas, puxava dos
seus galões, dizendo dos países onde estivera, dos casos de escutas
que estudara, das chancelarias por onde andara, etc. O Nuno estava
a delirar, mas todos o levaram a sério e nem se aperceberam das
carências do comentador, que não parava de coçar o nariz... Faltava
ali a Joana Amaral Dias para diagnosticar o estado ansiolítico do
comentador Rogeiro. Era evidente que carecia de medicação. O gesto
de coçar o nariz não era pavlóvico, mas sim indicativo de carência
de algo para snifar. Mas aquela gente, atordoada pelas "escutas a
Belém", não se apercebeu de que estavam ali perante um grave
problema de saúde e de dependência... Tenham dó, parem um
pouco para ver, sentir e cheirar o que se passa em redor...
NB - Os comentadores de televisão gostam tanto de se afirmar
e de palrar por tudo e por nada, que se esquecem do lugar onde se
encontram a papaguear para o éter. Atrapalham-se uns aos outros,
pisam-se, despenteiam-se, maltratam-se. Mesmo que o adversário
esteja carente de algo, como era o caso de Rogeiro.
A Natureza deu o poder da fala ao homem mas não às aves, felizmente.
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